montação

HISTÓRICO
FICHA TÉCNICA

 PRÁTICA DE MONTAÇÃOCom provocações sobre sexualidade, gênero, raça e identidade, um grupo de atrizes e atores é convidado a visitar e reinventar suas memórias. Prática de Montação utiliza-se do recurso da colagem para construir um álbum coletivo com essas memórias. As narrativas biográficas das atrizes e atores dá o pontapé inicial para a criação dos personagens, numa situação em que o espectador não sabe onde começa o ator e onde termina a personagem. As histórias criam um ambiente de intimidade num diálogo com o cenário: o público no palco ao invés de uma plateia convencional; a interação em momentos específicos criam um espaço onde a plateia participa e se enxerga nas histórias contadas. A Prática, apesar de ser montada a partir da colagem, como se fossem cenas destacadas, forma um todo, uno, onde cada cena só faz sentido se unida à outra, até formar-se o mosaico completo dentro da sua multiplicidade. Infância, maternidade, religião, vergonha, medo, exposição etc, são os caminhos por onde passa a dramaturgia, afim de construir um início, meio e fim no qual o final é somente uma possibilidade para outro início, sendo assim as narrativas se complementam numa situação em que cada fato é a consequência natural do outro.  A partir das pequenas narrativas, vai-se descortinando aos olhos do espectador uma história sobre resistência e descoberta de si. É-nos apresentado o caminho que cada um fez (ou faz) até que a vergonha se tornasse orgulho.




SINOPSE
Quantas vidas cabem numa só? Quantos protagonistas contam a mesma história? Prática de Montação é um álbum coletivo de memórias sobre a busca de uma identidade a partir da sexualidade. Prática de Montação é um álbum de memórias sobre a busca de uma identidade coletiva a partir da sexualidade. Prática de Montação é um álbum de buscas coletivas na identidade da memória a partir da sexualidade. Prática de Montação é um coletivo, um memorial, uma busca, algumas identidades e muitas sexualidades. Um álbum onde as vidas transbordam suas memórias confundindo-as com as dos outros até que de muitas historias costura-se um único fio, uma única pratica, onde montar-se é preciso, viver é mais preciso ainda! É medo de voar e a asa se abrindo. A prática chega ao teatro. (Des)Monte-se!